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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A SOLIDÃO

A solidão fez da minha vida
um poema triste.
Guardo no pleito um coração
cheio de amor.
No cérebro pensamentos desconexos
buscam a razão de viver.
Olho! nada vejo ao meu redor.
De repente... bem de repente,
outros fantasmas esfarrapados,
surgem das entranhas da terra,
e dançam na minha existência vazia,
ritmos exóticos e desesperados.
E, um misto de angústia e medo
invade todo o meu ser.

Caxias do Sul, l965






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