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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

TENHO SAUDADE DE MEU CANTO





Tenho saudade
do meu canto predileto,
à sobra de ma arvora,
onde, permanecia ,bem quieto,
ouvindo o canto dos passarinhos.
Agora, mudei de canto

e  me sinto tão sozinho.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

TINHA UMA PEDRA NO CAINHO






NO MEIO DO CAMINHO TINHA UMA PEDRA.
TINHA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO.
TINHA UMA PEDRA, É VERDADE.
POR QUE A DEIXASTE ALI,
CARLOS DRUMOND  DE ANDRADE?

TROPECEI NELA E CAI...

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

QUERO VIVER A PRIMAVERA

Quando Vier a Primavera

Quando vier a Primavera,
 
Se eu já estiver morto,
 
As flores florirão da mesma maneira
 
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
 
A realidade não precisa de mim.
 

Sinto uma alegria enorme
 
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
 

Se soubesse que amanhã morria
 
E a Primavera era depois de amanhã,
 
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
 
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
 
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
 
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
 
Por isso, se morrer agora, morro contente,
 
Porque tudo é real e tudo está certo.
 

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
 
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
 
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
 
O que for, quando for, é que será o que é.
 

(Poemas Inconjuntos, heterónimo de Fernando Pessoa)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

De Luis Gustavo de Lucena

Há coisas
que você só me dirá,
quando eu estiver
                          morto

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

sexta-feira, 31 de julho de 2015

MEI U AMOR

MEU  AMOR

Meu amor,
espante a tristeza.
Sai desse canto morto.
Vem.
Vamos sair, por ai,
curtir as delícias da vida.
Vem.
Vamos correr na praia;
rolar, rolar
na arreia quente;
amar ao embalo das ondas,
até o fim do dia.
E à noite,
vamos juntos,
contar estrelas,
até o sono chegar,
trazendo novas ilusões
e fantasias,
na brisa, vinda do mar

sábado, 27 de junho de 2015

sexta-feira, 26 de junho de 2015

AQUELA NUVEM

Aquela nuvem escura
Que vejo no firmamento,
Expressa, exatamente
O que sinto neste momento

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

TENHO AMIOR...

Tenho sede,
não encontro a fonte.

Tenho fome,
não acho comida.

tenho amor,

mas não tenho a quem dar.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A SOLIDÃO

A solidão fez da minha vida
um poema triste.
Guardo no pleito um coração
cheio de amor.
No cérebro pensamentos desconexos
buscam a razão de viver.
Olho! nada vejo ao meu redor.
De repente... bem de repente,
outros fantasmas esfarrapados,
surgem das entranhas da terra,
e dançam na minha existência vazia,
ritmos exóticos e desesperados.
E, um misto de angústia e medo
invade todo o meu ser.

Caxias do Sul, l965






domingo, 4 de janeiro de 2015

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

UM HOMEM SÓ



Uma vida
sem ideal,
sem razão,
é um cais,
sem navios;
uma festa, sem convidados.

É, apenas, um homem só,

                                       feito EU.