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sexta-feira, 23 de novembro de 2012



VENTO



De Luís Gustavo de Lucena

Vento,
lento,
forte ou fraco;

vento volúvel,
que leva e traz
coisas e sentimentos;

vento frio,
que levou,
em suas asas, meu amor,
deixando em meu coração,
apenas saudade e tristeza;

espero que voltes,
para levar a sujeira,
que deixaste,
                     na tua passagem.



quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A INGRATIDÃO DOI.


A ingratidão doe,

mas,

tem geito.

Agora,

o que

doe muito mais

é o remorso

que o

ingrato guardará no peito.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

QUERO LEVAR MEU CANTO;;;






               De Neudes  de Lucena

                                    Em 18/8/1969

 Não.
Não suporto mais
esta passividade
morna,
mansa,
mansa,
que inconscientemente
estou deixando
tomar conta  de meu ser.
 
             

                 2



Preciso
me libertar,
para liberto,
seguir meu cominho,
sem horizontes,
levando meu canto,
por vales  e monte
até a mora da felicidade.


  

                3                



Não nasci para o conformismo,
esta prisão invisível,
que mantém o homem
recluso em si mesmo.
Prefiro
seguir a esmo,
curtindo a incerteza de
                               novas aventuras,
a me enganar
ao rol das criaturas
que,
conformadas,
perderam a vontade de cantar.

  

               4



Quero meu verso,
jogado ao vento,
transmitindo alento
aos desanimados,
que fugiram a luta
antes da batalha.
Quero transformar meu canto
no manto que agasalha
e, com meu cantar,
adormecer sorrido
meus irmão desafortunados.

   

               5



Quero meu verso
ensinando amor,
mitigando a dor,
secando lágrimas,
levando otimismo aos corações
                                        angustiados.

  

              6



Preciso, com urgência,
me libertar,
para liberto,
seguir meu caminho,
sem horizontes,
cantando;
e que
meu canto,
por vales e montes,
siga despertando consciências,
saciando a sede
                      e a fome,
libertando o homem
                           do próprio homem.