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sábado, 24 de maio de 2014

SERES PUROS


Todos os dias,
seres puros,
puros...,
puros como a brancura do nada,
são lançados
neste mundo
sujo,
negro,
que os força dançarem
no ritmo exótico e dese3sperado
de seus contraditórios movimentos.
Na dança,
corroem-se,
 agitam-se,
debatem-se,
chocam-se,
até caírem exaustos,
transforados,
mais em seres puros,
puros,
puros, como a brancura do nada, mas em incompreendidos
                             homens.