De Neudes de Lucena
Não suporto mais
esta passividade
morna,
mansa,
mansa,
que inconscientemente
estou deixando
tomar conta de meu ser.
2
Preciso
me libertar,
para liberto,
seguir meu cominho,
sem horizontes,
levando meu canto,
por vales e monte
até a mora da felicidade.
3
Não nasci para o conformismo,
esta prisão invisível,
que mantém o homem
recluso em si mesmo.
Prefiro
seguir a esmo,
curtindo a incerteza de
novas aventuras,
a me enganar
ao rol das criaturas
que,
conformadas,
perderam a vontade de cantar.
4
Quero meu verso,
jogado ao vento,
transmitindo alento
aos desanimados,
que fugiram a luta
antes da batalha.
Quero transformar meu canto
no manto que agasalha
e, com meu cantar,
adormecer sorrido
meus irmão desafortunados.
5
Quero meu verso
ensinando amor,
mitigando a dor,
secando lágrimas,
levando otimismo aos corações
angustiados.
6
Preciso, com urgência,
me libertar,
para liberto,
seguir meu caminho,
sem horizontes,
cantando;
e que
meu canto,
por vales e montes,
siga despertando consciências,
saciando a sede
e a fome,
libertando o homem
do próprio homem.
Se trouxeres teu orgulho de ser brasileiro, te entregarei a minha honra de ser gaúcho
ResponderExcluirNunca usei bombacha, não gosto de chimarrão e nem de me lembrar da última vez que subi num cavalo. Aliás, o cavalo também não gosta.
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